quinta-feira, agosto 24, 2006

Líder: João Paulo II

João Paulo II - Karol Józef Wojtyla, conhecido como João Paulo II desde sua eleição ao papado em outubro de 1978, nasceu em Wadowice, uma pequena cidade a 50 quilômetros da Cracóvia, dia 18 de maio de 1920. Era o segundo dos filhos de Karol e Emilia. Sua mãe faleceu em 1929. Seu irmão mais velho, Edmund (médico), morreu em 1932 e seu pai (suboficial do exército), em 1941. Aos nove anos fez a Primeira Comunhão, e aos 18 recebeu a Confirmação.
Terminados os estudos de ensino médio na escola, matriculou-se em 1938 na Universidade e em uma escola de teatro. Quando as forças de ocupação nazista fecharam a Universidade, em 1939, o jovem Karol teve de trabalhar em uma pedreira e logo em uma fábrica química, para ganhar a vida e evitar a deportação para a Alemanha. A partir de 1942, ao sentir a vocação ao sacerdócio, seguiu as aulas de formação do seminário clandestino, dirigido pelo Arcebispo da Cracóvia. Ao mesmo tempo, foi um dos promotores do "Teatro Rapsódico", também clandestino. Após a Segunda Guerra Mundial, continuou seus estudos no seminário e na Faculdade de Teologia até sua ordenação sacerdotal na Cracóvia dia 1 de novembro de 1946.
Seguidamente, foi enviado por um Cardeal a Roma, onde, doutorou-se em 1948 em teologia, com uma tese sobre o tema da fé nas obras de São João da Cruz. Naquele período, aproveitou suas férias para exercer o ministério pastoral entre os imigrantes poloneses da França, Bélgica e Holanda. Em 1948 voltou à Polônia e foi vigário em diversas paróquias da Cracóvia e capelão dos universitários até 1951, quando reiniciou seus estudos filosóficos e teológicos. Depois passou a ser professor de Teologia Moral e Ética Social no seminário maior da Cracóvia e na faculdade de Teologia de Lublin. Em 4 de julho de 1958, foi nomeado por Pio XII Bispo Auxiliar da Cracóvia.
Recebeu a ordenação episcopal em 28 de setembro de 1958. Em 13 de janeiro de 1964, foi nomeado Arcebispo da Cracóvia por Paulo VI, que o fez cardeal em 26 de junho de 1967. Após a morte do papa Paulo VI, o cardeal Wojtyla, participou do conclave que escolheu o novo bispo de Roma. João Paulo I foi escolhido o novo papa, mas morreu apenas 34 dias depois. Após reunião do novo conclave, o cardeal polonês Karol Wojtyla, de 58 anos, foi anunciado como escolhido.
Desde o começo de seu pontificado, em 16 de outubro de 1978, o Papa João Paulo II realizou 104 viagens pastorais fora da Itália, e 146 pelo interior desse país. Também, como Bispo de Roma visitou 317 das 333 paróquias romanas. Nenhum outro Papa encontrou-se com tantas pessoas como João Paulo II: em números, mais de 17.600.100 peregrinos participaram das mais de 1160 Audiências Gerais que se celebram nas quartas-feiras. Esse número não inclui as outras audiências especiais e as cerimônias religiosas [mais de 8 milhões de peregrinos durante o Grande Jubileu do ano 2000] e os milhões de fiéis que o Papa encontrou durante as visitas pastorais efetuadas na Itália e no restante do mundo.
Devem-se recordar também as numerosas personalidades de governo com as quais manteve encontros durante 38 visitas oficiais e as 738 audiências ou encontros com chefes de Estado e 246 audiências e encontros com primeiros-ministros.
Morre o Papa João Paulo II, após dias de martírio O Papa João Paulo II morreu neste sábado, 2 de abril de 2005, deixando cerca de 1 bilhão de católicos em todo o mundo sem líder. João Paulo II sofria do mal do Parkinson desde os anos 90. Nos quase 27 anos à frente da Igreja Católica, João Paulo II estendeu sua influência para além dos temas puramente religiosos, e mesmo os opositores do Papa reconhecem sua importância. O pontífice esteve no centro de polêmicas sobre política mundial, como a guerra no Iraque, que condenou, ou em temas de bioética, como a pesquisa com células-tronco embrionárias. Delegações da Santa Fé estiveram presentes em conferências das Nações Unidas e chegaram a se aliar a países não-católicos em temas como o combate ao aborto, já que, para o Papa, a dignidade da vida humana é um assunto que transcende o ensinamento católico e busca sua base na lei natural.
Ao denunciar a "cultura da morte", João Paulo II condenou não apenas o aborto e a eutanásia, mas também qualquer atentado conta a vida e a dignidade humanas, como a escravidão, a prostituição e as condições sub-humanas de vida.Ao mesmo tempo em que reafirmou o ensinamento tradicional segundo o qual a Igreja Católica é o único caminho para a salvação das almas, João Paulo II viu a importância de se relacionar com os não-cristãos. O papa promoveu os encontros de Assis, para que homens de todas as crenças pudessem rezar pela paz; surpreendeu o mundo em abril de 1986, quando visitou a sinagoga de Roma, algo que nenhum papa havia feito antes. João Paulo II não se contentou em receber fiéis e personalidades, e foi ao encontro delas: visitou 129 países e teve a oportunidade de conversar com governantes, cientistas e artistas. Alguns destes encontros entrarão para a história, como o ocorrido na visita a Cuba, em 1998, entre o Papa e Fidel Castro.
Atentado em 1981 abalou saúde de João Paulo II João Paulo II sofreu um atentado na tarde de 13 de maio de 1981, em plena Praça de São Pedro, no Vaticano, durante audiência pública realizada sempre às quartas. O turco Mehemed Ali Agca disparou três vezes uma pistola Browning de nove milímetros a menos de sete metros de distância, ferindo gravemente o estômago, a mão esquerda e o cotovelo do pontífice. Uma multidão de 10 mil fiéis presenciou o fato, incluindo Sara Bartoli, que na época era a criança que estava nos braços do sumo sacerdote no momento do atentado. O Papa perdeu muito sangue e chegou ao hospital quase inconsciente. João Paulo II foi submetido a uma cirurgia de mais de cinco horas para retirar parte do intestino. O autor do atentado disse à polícia que teve dificuldades para mirar em João Paulo II porque ele segurava uma criança. Durante todo o tempo que ficou internado, milhares de pessoas fizeram vigília na Praça São Pedro. Houve comoção de líderes políticos de todo o mundo manifestando repúdio ao atentado, que seria um protesto contra o imperialismo da Rússia e dos Estados Unidos e genocídios em El Salvador e no Afeganistão. No entanto, o caso nunca foi devidamente esclarecido. O jovem extremista de ultradireita foi condenado à prisão perpétua. Já preso e passados dois anos do atentado, o Papa visitou o turco na cadeia. O pontífice perdoou Agca. O atentado abalou a saúde do Papa para sempre.
Em 1992, ele foi submetido a uma cirurgia para extrair um tumor no intestino. Um ano depois, deslocou o ombro ao cair de uma escada. Em 1994, sofreu uma nova queda, no banheiro, e teve que receber uma prótese no fêmur. O mal de Parkinson exigiu que o Papa passasse a tomar uma série de medicamentos. Em fevereiro de 2005, João Paulo II sofreu duas internações de urgência. A primeira, devido a uma crise respiratória, e a segunda, para ser submetido a uma traqueostomia. Em 2 de abril de 2005, João Paulo II morreu.
Fonte: http://www.pastoral.com.br/noticias/bio_papa.htmlii/ e http://www.bbc.co.uk/portugueseafrica/news/story/2005/02/050202_popeprofileaws.shtml e http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_João_Paulo_II#Hist.C3.B3ria_pessoal
Questão escolha simples:
O que João Paulo II condenou?
a) O amor entre as pessoas;
b) A boa educação;
c) O aborto e a eutanásia;
d) Os não-cristãos;
e) As próteses

Questão dissertativa:
Como foi que o João Paulo II iniciou sua caminhada rumo ao papado?
Resposta esperada:
Iniciou seguindo aulas de formação do seminário clandestino.

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